Faixadas fashion ou meramente decorativas anunciam as saunas que resistem neste século como últimos redutos do desejo onde se pode, a pretexto de um descanso ou um relaxamento dar vasão a fantasias nada recomendáveis.
Os corpos oscilam e perfazem o percurso por ambientes onde o que menos interessa é o sossego.
Sessões de massagens cuja consumação (em todos os sentidos) fazem parte do cardápio de solitários empresários, senhores de meia ou qualquer idade.
A praticidade do contato (permitido ou não) impõe um código de conduta onde se supõe que todos sabem exatamente o que querem ou o que vieram fazer ali.
A coreografia da nudez desaba por vapores, duchas frias ou assentos diante projeções pornôs onde olhos ávidos e atentos procuram suas presas.
Cubículos minúsculos com colchões laváveis (ou recicláveis) abrigam relações amorosas temporárias.
O gozo é quase performático como os banhos nos pisos hidráulicos.
Garotos de programas exibem seus corpos e seus serviços aos clientes que ali freqüentam em busca de seus prazeres mais Calientes.
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